Há milhões de pessoas no mundo que não poderiam comer alimentos contendo glúten, mas comem sem saber do grande mal que estão fazendo para si mesmas. O glúten é uma proteína encontrada no trigo e outros grãos e cereais como o centeio, a cevada e a aveia e seus derivados.
Conhecida como doença celíaca, a intolerância ao glúten, é capaz de liberar um aumento de anticorpos no intestino delgado o suficiente para inflamar e até mesmo destruir as paredes intestinais, impedindo que nutrientes e minerais que são ricos em vitaminas e essenciais ao organismo e todo tipo de líquido sejam absorvidos.
É uma doença que pode até ser herdada geneticamente. Toda pessoa que tem intolerância ao glúten deve sempre estar atenta na hora de consumir alimentos em bares, restaurantes e lanchonetes devido ao risco de ser contaminada com a proteína e em supermercados sempre verificar se as embalagens contêm as informações necessárias e até mesmo medicamentos e produtos de beleza e higiene devem ser observados.
Entre alguns sintomas mais comuns estão a diarreia crônica que pode durar até 30 dias ou mais, anemia, emagrecimento, desnutrição, humor alterado, osteoporose, infertilidade e outras consequências e doenças não associadas podem ser também causadas, como vitiligo, asma e hipotireodismo. Após exames de sangue ou uma biópsia através de endoscopia a doença pode ser diagnosticada.
A única maneira conhecida de tratamento da doença é não ingerir alimentos com glúten, o que leva a uma difícil isenção total praticamente na dieta desses alimentos e procurar substituí-los por uma outra alimentação como amido de milho, farinha de arroz, mandioca e abóbora e todos os seus derivados.
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